Alto falante queimado - Como escolher a potência certa?

Todo dono de som automotivo que se preze já se deparou com a seguinte dúvida: qual módulo escolher para tocar meus alto falantes?

Diante dessa questão, muitos recomendam usar amplificadores com o dobro da potência RMS dos alto falantes, mas será que isso é certo?

Para responder, vamos analizar como o alto falante funciona: ele irá transformar em som toda a potência aplicada no nível que ele foi projetado para trabalhar, ou seja, sua potência em RMS, o que é aplicado além dessa potência se transforma em calor que é rapidamente dissipado para o conjunto magnético e por isso o alto falante suporta quase o dobro da sua potência em RMS, mas não significa que ele irá transformar tudo aquilo em som.

Essa teoria de utilizar o dobro da potência RMS surgiu com base em que o alto falante suporta em picos da faixa o dobro da potência nominal e é até recomendado um amplificador um pouco mais forte porém muito bem regulado para não forçar o alto falante a tocar direto acima de sua potência em RMS.

Muitos adquirem amplificadores com o dobro da potência dos alto falantes e aplicam sinal de BASS (onda senoidal contínua) e frustrados, ainda reclamam se o alto falante queimar.


Recomendo que use um amplificador com a mesma potência dos alto falantes ou então com uma "sobra" de no máximo 40 % de potência e em hipótese alguma deixe o módulo clipar constantemente, isso vai garantir uma vida útil ao seu sistema além de colaborar com a eficiência e qualidade do seu som!

Dicas para prolongar a vida útil das suas baterias de som automotivo

Com amplificadores cada vez mais potentes, a necessidade de utilização de baterias apenas para o som automotivo é cada vez maior, com base nisso vou ajudá-los a prolongar a vida útil de suas baterias garantindo a qualidade do seu som e economia pro seu bolso.

Antes de comprar a bateria

- Analize a necessidade de corrente em amperes do seu som, o jeito mais simples é calcular a potência em RMS e dividir por 12, por exemplo, se a soma total de potência dos aplificadores é 2000 RMS basta fazer a seguinte conta: 2000 / 12 = 166,6 Ah. Nesse caso uma bateria de 180 Ah resolve.

- Existem no mercado baterias náuticas que por fora são iguais a uma de caminhão comum, porém a tecnologia empregada nelas é muito superior e sua vida útil é bem maior com uma capacidade de reserva de carga  (é o tempo que ela fornece energia constantemente antes da voltagem cair e descarregar) cerca de 3 vezes maior que as de caminhão convencionais.

- Marcas não devem ser tratadas como etiqueta, baterias consagradas no mercado são mais caras porém oferecem um custo benefício muito melhor ao longo-prazo. Moura é a pioneira em durabilidade e suas placas são as mais ricas em prata, o que garante a bateria um aumento significativo dos ciclos de carga /descarga suportados pela bateria, se for optar por outra marca, procure por baterias náuticas e não se engane com essas "baterias pra som", pois elas tem apenas etiquetas bonitas enquanto baterias náuticas tem tecnologia de ponta para fornecer carga por longos períodos e se o problema for espaço, compre baterias de gel, mas é bom que você tenha um bom escorpião de bolso porque essas são bem caras.

- Adquira um recarregador "inteligente", esses são os únicos recarregadores que deixam a bateria com 100% de carga sem danificá-as, para baterias que serão usadas especificamente para fornecer carga ele é indispensável.


Depois comprar a bateria

- Instale-a o mais perto possível dos amplificadores e utilize cabos de acordo com a recomendação dos fabricantes dos módulos.

- Todas baterias tem uma vida útil baseada em ciclos de carga /descarga sendo que quanto profundos e intensos forem os ciclos, menor será o número se cargas suportadas. Para evitar isso use um voltímetro para monitorar a carga da bateria e não deixe-a descarregar completamente, com o som em uso em alta potência ela deve permanecer com pelo menos 11 V, quando começar a baixar mais que isso recarregue-a.

- Use a bateria do som automotivo apenas para o som, não tente fazer o alternador do carro recarregá-la pois pra essa aplicação de carga/descarga só o recarregador inteligente é recomendado porque recarrega a bateria completamente e tem proteção para não danificá-la.



FUJA DA ROUBADA:

Existe no mercado uma linha de baterias denominada AGM e elas prometem uma recarga 10 vezes mais rápida utilizando baixa amperagem na recarga e uma capacidade de reserva e fornecimento contínuo em alta amperagem maior além de prometer suprir todos os picos de necessidade de corrente do som.
Pelas próprias leis da físicas vemos que isso é impossível, afinal uma bateria não poderia "criar" energia: ela apenas descarrega a energia armazenada e a falha desta teoria é afirmar que ela pode fornecer mais energia do que foi "guardada" nela. Outro fator que não deve ser ignorado é que as baterias AGM são apenas baterias chumbo-ácidas comuns iguais a que usamos em nossos carros porém são celadas e valvuladas, o que permite que elas trabalhem em qualquer posição e por esses simples aspectos elas custam quase o preço de uma de GEL que é infititamente superior, mas se quer bateria e não tem problemas com espaço, opte pelas NÁUTICAS e se tiver pouco espaço: GEL, deixe as AGM só pra quem gosta de pagar mais por uma bateria maquiada.

Como turbinar módulo de potência

Com o crescente aumento da variedade de módulos no mercado de som automotivo e preços cada vez mais competitovos, pelo grande conhecimento exigido, risco de danificar o módulo ou a modificação piorar a qualidade do som,  não vale mais a pena turbinar um módulo "à moda antiga", isto é, alterar os componentes da placa para obter mais potência.

Hoje em dia turbinar um módulo se tornou algo simples e em alguns casos muito eficiente, vale ressaltar que módulos classe D, os digitais, não se dão bem com esse tipo de ligação, mas em módulos classe A, B e AB funciona.

Todos sabemos que os módulos trabalham com uma margem de segurança e é explorando essa margem que podemos extrair mais potência do amplificador, mas cuidado: exigir muito além do que foi projetado para fornecer pode custar caro!

Esses amplificadores normalmente trabalham com a impedância mínima sem ventilação forçada e ainda assim não esquentam mais do que devem, para explorar a potência total basta sobrecarregar a saída do amplificador com a metade da impedância mínima recomendada pelo fabricante, isto causará apenas um superaquecimento e um ganho de até 70% da sua potência nominal e para solucionar o problema do calor, basta instalar coolers para forçar a ventilação e não permitir que o módulo superaqueça, para saber como instalar coolers no seu módulo confira esse post.

Meu alto-falante não rende / bate pouco

As principais causas podem ser a escolha incorreta do amplificador, inversão de polaridade ou cancelamento grave, caixa construída fora da especificação, fixação inadequada, distorção em alto falantes menores.




1 - Escolha incorreta do amplificador

Prováveis soluções: Ler as especificações técnicas do amplificador para saber se o mesmo é compatível com os alto falantes a serem instalados, em relação à potência e impedância. No mercado de som automotivo, encontramos amplificadores de vários tipos e categorias tanto em potência quanto em número de canais. E.: Stereo 2 canais, 4 canais, modelos específicos para subwoofers e amplificadores conjugados que consistem em um mix (stereo e mono) em um único gabinete. Como exemplo temos amplificadores de 3 canais, 5 canais e do tipo mosfet que são amplificadores mais sofisticados pois possuem normalmente controles de corte de freqüência (crossover) e controle de ganho. Estes modelos são dotados de sistema bridge que possibilita a ligação stereo e mono simultâneo. Seguindo estas indicações, procure utilizar o amplificador ideal para obter o maior rendimento de sua instalação.



Obs.: Sempre procurar amplificadores com potência cerca de 10% menor do que a dos alto falantes.



2 - Inversão de polaridade ou cancelamento do grave

Prováveis soluções: Primeiro acione o balanço do CD, mudando para a direita e para esquerda, um dos lados provavelmente reproduzirá mais graves do que os dois juntos, indicando que há uma inversão de polaridade. Verifique as conexões dos aparelhos (CD/Toca fitas, amplificadores e divisores) e certifique-se que as polaridades estão corretas; proceda do mesmo modo em relação aos alto falantes. Os subwoofers de bobina dupla podem apresentar inversão de polaridade de fábrica. Na sua construção observamos quatro enrolamentos em um único corpo separados em duas vias ou quatro terminais.



Obs.: No caso específico do modelo HS 1100 - Amplificador de cinco canais, deve-se tomar cuidado para que não haja inversão de polaridade na conexão dos canais de entrada traseiros. Eles estão interligados diretamente ao subwoofer. Se houver esta inversão, automaticamente ocorrerá o cancelamento das freqüências baixas.



3 - Caixa construída fora de especificação

Prováveis soluções: Seguir o manual do alto falante pois nele consta informações necessárias para que você construa a caixa adequada e de acordo com o modelo escolhido para o projeto. Caso não disponha do manual, seguem abaixo algumas dicas:



Entre em contato com o fabricante para que ele oriente você quanto ao volume ideal para a construção da caixa. Caso você queira sintonizá-la utilizando programas que simulam caixas, utilize como base a caixa recomendada. Use madeira de boa qualidade (MDF compensado naval), com espessura entre 15 e 20 mm; medidas menores podem causar vibrações devido a pressão interna a que é submetida. É necessário parafusar e colar para aumentar a rigidez vedando sempre todas as junções de madeira com massa plástica ou silicone para evitar vazamento.



4 - Fixação inadequada

Prováveis soluções: Sempre fixar os alto falantes em superfície plana para evitar vazamento, utilizando todos os furos destinados à fixação para não entortar a carcaça o que pode até mesmo causar o travamento da bobina. Quando for apertar os parafusos de fixação, recomenda-se fazê-lo de forma cruzada.



Para instalação em locais originais, utilizar o suporte correspondente e, no caso de construção em madeira, procure dimensionar o mais próximo do original.



5 - Distorção em alto falantes

Prováveis soluções: Sempre adequar a potência do amplificador com a do alto falante utilizado. Para alto falantes mid bass, triaxial de 4, 5 ou 6 polegadas normalmente se utiliza capacitor de 100 µ x 100 v para reduzir as freqüências baixas isto é, os graves. Quando se utiliza o kit duas vias, o corte é efetuado pelo crossover que acompanha o conjunto, dispensando o uso do capacitor.



Nos subwoofers a distorção torna-se mais comum quando instalados em locais inadequados. Os casos mais comuns são: subwoofer destinado à caixa instalada em free air (tampão) ou caixa do tipo trio elétrico, que tem características específicas para sistema de som dimensionado para tocar ao ar livre, que normalmente são bem maiores e a sua sintonia é feita para atingir uma distância maior.

Interferências no som automotivo - Como resolver

O problema é mais comum quando se instala amplificadores e o aumento da potência faz com que apareçam ruídos onde muitas vezes com potências menores não são audíveis. Estas interferências oscilam principalmente quando se acelera o carro.

Uma solução prática é verificar se o amplificador está com o aterramento correto. Pode-se usar também um supressor de ruído no cabo que vem da bateria e deve se passar o cabo de força separado dos cabos RCA e distante do módulo de injeção eletrônica.

Verifique se o cabo RCA não está em curto ou com mal contato e, caso esteja, substitua-o por outro.

Se nenhuma dessas soluções resolveu, leve seu módulo para assistência técnica pois ele pode estar com uma entrada RCA sem o devido aterramento.

Módulo esquentando muito - O que fazer?

Hoje vou ensinar como instalar um cooler de pc em módulos amplificadores, isto só é necessário caso ele esteja esquentando mesmo se usado dentro das especificações corretas.

Geralmente módulos amplificadores desenvolvidos para som automotivo, especialmente os de classe AB e também os mais baratos, já trabalham bem quentes, devem ser instalados em locais ventilados e não foram projetados para trabalhar por várias horas sem intervalos, isso acaba gerando constrangimento ao dono do som que fica "na mão" quando a galera tá lá curtindo o som e derrepente para tudo e a luz de "proteção" fica acesa até o módulo esfriar.

Em primeiro lugar, não se deve utilizar alto-falantes com a impedância menor do que a mínima suportada pelo amplificador (exceto quando se tenta "turbinar" o módulo) e esse costuma ser o maior vilão em casos de superaquecimento. Se você está utilizando a impedância correta e seu módulo ainda esquenta que quase da pra fritar um ovo nele e entra em proteção, então é hora de "forçar" a ventilação para que ele fique tocando por mais tempo.

Alguns fabricantes já notaram tal necessidade e o cooler já vem instalado no amplificador, mas se seu módulo não tem cooler e apresenta problemas de superaquecimento não se preocupe: instalar um cooler não requer conhecimento avançado, requer apenas atenção.

Dicas de instalação:

- Não há limites de coolers pra um módulo, você pode colocar quantos achar necessário, afinal o cooler consome apenas 0,23 Ah.
- Antes de instalar o cooler em qualquer lugar da superfície do módulo, analise primeiro as áreas do módulo que esquentam mais, pois são estas áreas que dissipam o calor dos transistores e é nelas que os coolers devem atuar, na maioria dos casos são as laterais dos módulos.
- Para fixar o cooler no módulo você pode utilizar cola de contato ou fita de dupla-face.
- Para o cooler funcionar apenas quando o som estiver ligado, ligue o terminal negativo junto ao terminal negativo do módulo e o positivo junto ao remote do módulo.

Onde encontrar: Qualquer loja de informática tem desses pra vender, é o mesmo utilizado em fontes de computadores, para não fazer confusão e o balconista não te empurrar um cooler de processador, diga que quer um cooler FAN apenas para ventilação do gabinete que custa cerca de 15 reais o médio e 25 reais o grande.


Até a próxima!

Cornetas queimando: Como evitar

Muito comum ocorrer em diversas aplicações de som, seja som automotivo ou som profissional, é algo que pode custar caro se não forem tomados os cuidados para que situações como essa não se repitam com frequência.

Os reparos de drivers em geral, tem uma vída útil relativamente curta, isto é, se utilizados dentro das especificações duram cerca de 5 vezes menos que um alto-falante comum.

Devido a grande fragilidade, o uso de frequências inadequalidas é o maior vilão sendo responsável pela maioria dos danos em reparos, para evitar isso o uso de um filtro (capacitor ou crossover) é indispensável para garantir a durabilidade e qualidade do som emitido pelos reparos, essa regra se aplica também à reparo de tweeters, porém por falta de informação e a grande variedade de capacitores que instaladores indicam o problema é mais comum em drivers.

Já vi instalador usando capacitor de 100 v por 47 uf e dizendo que usa esse porque faz o driver "falar mais", isto passa para o driver uma frequência muito baixa, que força-o a excurcionar o reparo além do que ele foi projetado, se quer uma frequência mais encorpada utilize drivers maiores de 2" e coloque também alto-falantes para médio-grave com o corte de 100 até 5 khz e terá muita qualidade e sem ficar torrando dinheiro com reparos.

CAPACITORES RECOMENDADOS PARA DRIVERS:

250V x 4,7 uf PS é 4,7 (um pouco mais que o do tweeter) e não 47 como é utilizado em muitos casos;
250V x 22 uf (deve ser usado em aplificadores menos potentes, pois esta frequência já pode danificar os drivers).


Conte-nos suas experiências, até a próxima!

Evite ser multado, se foi multado: recurso pra multa de som automotivo

Infelizmente para nós, amantes de som automotivo, cada vez mais cidades estão impondo a "Lei do Silêncio" que proibe a utilização do som automotivo com o porta-malas aberto a qualquer hora do dia, em alguns estados as autoridades estão tão rígidas que estão criando leis que proibem o uso de paredões.

É muito comum vc chegar na praça, ouvir seu som numa boa com os amigos e derrepente chegam os policiais e multam seu veículo sem aviso prévio. Existem várias formas de evitar situações como essa, são elas:

- Quando chegar em uma cidade desconhecida, pergunte aos atendentes dos bares como é o esquema na cidade, se pode ligar som, até que horas, etc;

- Se ver uma viatura se aproximando, desligue o som imediatamente, eles não podem te multar se vc não for flagrado praticando o que pra eles, é uma infração;

- Tenha conciência, não abuse do volume em lugares públicos, se quer ouvir no último procure locais afastados da cidade como chácaras, pesqueiros e bares perto de rodovias, longe de residências. Nesses locais as chances da polícia ser acionada por perturbação são bem menores;

- Use um aparelho de som com controle remoto, nessa hora uma tecla OFF a distância evita dores de cabeça;

- Se o policial chegar e vc já estiver desligado o som, não religue-o para aferição, você está no seu direito de deixar o som desligado, se ele quiser medir terá que esperar que vc ligue novamente por vontade prórpia (o que provavelmente não acontecerá novamente nessa circunstância).


MAS EU NÃO SABIA DISSO, FUI MULTADO, E AGORA?

O jeito é recorrer, claro que em alguns casos não há recurso que ajude, mas se o policial cometer qualquer falha, o que felizmente é muito comum, esse recurso te favorecerá com facilidade.

Principais falhas dos PM'S na hora da aplicação da multa:

- Multar sem medir o som.

Policiais que gostam de multar, geralmente chegam e "metem a caneta" sem aferir o nível de pressão sonora em Db's com o Decibelímetro, essa falta na aplicação da multa torna-a inconsistente e inserindo esta informação no recurso você ganhará com facilidade.


- Multar sem advertência ao dono do veículo.

Legalmente, no caso de multas por som automotivo, vc tem o direito de ser avisado que pode ser multado por utilizar o equipamento naquele local (exceto em locais onde haja placas avisando), caso o policial não dê uma advertência, suas chances de ganhar um recurso são grandes.


- Multar só porque viu que seu carro tem som.

Acredite, isso é mais comum do que imagina, certa vez presenciei um amigo que acabava de chegar em um estacionamento de um parque e as cornetas ficavam aparentes pelo para-brisas traseiro, o guarda de trânsito chegou e realizou a multa só porque ele tem som (lógico que ele ganhou o recurso).


Com essas informações, espero ajudar a diminuir suas chances de acabar sendo multado.

Até mais!

Campeonatos de som automotivo - 7 Dicas

Estas 7 dicas irão te ajudar a obter um rendimento melhor do seu som nos campeonatos e competições da categoria trio e ajudará a evitar a queima de drivers e tweeters na hora da medição.




Dica nº 1 -
Se vc for a um campeonato pra COMPETIR, não ligue seu som até chegar a hora da medição (exceto pra testes), já vi muito competidor queimar metade dos drivers ou descarregar a bateria durante o evento e na hora da medição perde vários Db's de bobeira, então se aquele carro com um som infernal parar do seu lado e infernizar tua orelha, deixa ele, tenha conciência de que vc foi lá com o objetivo de tirar o primeiro lugar e não vale falhar na hora "h". No final do evento verá que seu "esforço" valeu a pena;




Dica nº 2 -
 Edite faixas de audio maximizando os picos em que seus drivers respondem melhor, de um modo geral aumentar o ganho em 1.8 Khz traz bons resultados;




Dica nº 3 -
Utilize faixas de audio com picos e pausas, o aferidor só irá captar os picos de Db's e se os reparos trabalharem com uma folga de 1 segundo a cada 5 de reprodução é tempo suficiente pra esfriarem e vc não irá 'torrar' seu dinheiro comprando dúzias de reparos em cada campeonato.
Por exemplo, as medições duram cerca de 30 segundos na maioria dos campeonatos, então crie uma faixa que gera uma pausa de 1 segundo a cada 4 segundos de som contínuo;




Dica nº 4 -
Alimente muito bem os drivers, de preferência instale em bridges e procure usar drivers que suportam bastante potência, preferencialmente com bobina de 100 mm ou de 50 mm com filamento reforçado (D405 e HDC 2000 são imbatíveis neste aspecto);


Dica nº 5-
Utilize algum reforço nos reparos, isto é, alguns drivers como o D405 já tem um ferro-fluido que dissipa melhor o calor então nesse caso não é necessário, porém em outros drivers como D200, D250x, Falcon, etc... você pode aplicar uma finiíssima camada de super bonder na bobina do reparo para agir como um 'verniz', esta técnica faz com que o driver perca um pouco sua sensibilidade, mas o resultado final nas medições de pico é positivo e vc consegue cerca de 1,3 Db's a mais antes do reparo queimar (já fiz o teste);

 

Dica nº 6 -
Utilize somente cornetas de boca longa, isto ajuda na propagação direcional do som gerando mais Db's;


Dica nº 7 -
Acompanhe o posicionamento e confira se a distância está mesmo a 1 M, nessa hora um Cm de diferença pode resultar em perda de vários Db's.


Depois de utilizarem essas dicas, contem seus resultados nos comentários.

Até a proxima!

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